quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

15 ANOS DE MULTIOFFICE NO MERCADO DE RECIFE - MEMBRO DA ANCNEV



Selo comemorativo dos 15 anos do Escritório Multioffice (Recife). Pioneiro no segmento de escritórios virtuais no estado de Pernambuco.


A Diretoria da ANCNEV congratula seu filiado ESCRITORIO MULTIOFFICE pelos festejos de seus 15 anos neste dia 22 de dezembro! Desejos de mais sucesso ainda neste caminho que estao traçando com tanto profissionalismo! Nossos Parabens!!!

Mensagens de Boas Festas dos Associados

RENOR OFFICE - Recife








Sei - Soluções Empresariais
O meu muito obrigada!
Meigle Merces
Itaigara - Salvador/BA
(71) 3491-9182
(71) 8816-9881
www.sei-solucoes.srv.br


VIRTUA OFFICE - RECIFE
Aos Amigos.
Desejamos um 2012 repleto de realizações !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Andrea e Agostinho

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

A MAIOR REDE DE EVS DO BRASIL RECEBE MAIS UM FILIADO




A Diretoria da ANCNEV, maior REDE de EVS do Brasil, da as boas vindas a mais um associado :

SOS Office
Avenida Curitiba 831 / 2º Piso
Centro
86.800-005
Apucarana - PR
43-3047 2002
contato: Bruna Ramos Cintra

sos_office@ymail.com
www.sosoffice.com.br





É a REDE ANCNEV ampliando e oferecendo sempre mais opçoes de escolha ao cliente!
Escolha um EV da REDE ANCNEV para sua maior segurança!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

COMUNIDADE EM REDE - Materia da Zero Hora de Porto Alegre - 18 de dezembro de 2011 - Geral



INTERNET POR TODOS OS CANTOS


Lagoa dos Três Cantos implementa projeto que conecta 100% do município na internet


Leandro Becker
leandro.becker@zerohora.com.br

Com 19 anos de vida, Lagoa dos Três Cantos, distante 80 quilômetros de Passo Fundo, só teve dois prefeitos. Tem 1,6 mil habitantes e apenas 15 ruas. Mas se engana quem pensa que a pacata cidade parece um vilarejo. Entre tradição germânica e deliciosas cucas, emerge uma cidade digital. O audacioso projeto promete levar internet para todos os cantos da Lagoa.

A ideia surgiu há um ano, mas só tomou forma a partir de março. Depois de garantir o acesso à banda larga via acordo com a Telebrás, o município aperfeiçoou o projeto e licitou a execução das obras para interligar a população por computador.

Em busca de financiamento, a prefeitura inscreveu, em agosto, o projeto em um edital do Ministério da Ciência e Tecnologia, com 600 concorrentes. Dos 46 contemplados, foi o melhor classificado. O convênio de R$ 300 mil deve ser assinado até o final do mês.

Lagoa dos Três Cantos implementa projeto

Por Fatima Fonseca
Seg, 18 de Abril de 2011 16:55
O município faz parte do projeto de cidades-conceito da Telebrás. Além de redes por fibra, WiMAX e Wi-Fi, o projeto envolve provedor local e o CGI.



O projeto da Telebrás, de testar as diferentes tecnologias e o custo de implementação de uma cidade digital, chega à cidade gaúcha de Lagoa dos Três Cantos. Com 1.600 habitantes, 250 domicílios urbanos e 260 domicílios na área rural, o município terá o modelo mais completo, em relação aos outros quatro municípios escolhidos como cidades-conceito. O projeto prevê um anel metropolitano, que atenderá todos os pontos de governo (cobrirá os prédios administrativos, escolas, postos de saúde, unidade local da Polícia Militar, casa da cultura, o clube da cidade, etc., a uma velocidade entre 1 Giga a 10 Giga); uma rede WiMAX sobreposta no anel; câmeras de vigilância; pontos Wi-Fi cobrindo 100% da área urbana do município e uma rede WiMax (em 3,5 GHz) para atender a área rural.

“Todos os pontos públicos serão atendidos por uma rede de alta velocidade, com Metro Ethernet e o acesso nos domicílios será por Gpon (Gigabit Passive Optical Network, rede de fibra que só precisa de energia nas pontas), com velocidade de 100 Mbps”, conta Paulo Eduardo Kapp, gerente de Pesquisa & Desenvolvimento da diretoria técnica da Telebrás. Os usuários da zona rural terão acesso a 10 Mbps e a escola rural mais distante, 20 Mbps.

Este modelo vai testar também a concessão do serviço a um provedor local, informa Kapp. Segundo ele, há três interessados em participar da licitação, que está sendo conduzida pela prefeitura de Lagoa dos Três Cantos, com consultoria da Telebrás. A estatal ajudou também a preparar o edital para as redes, que será publicado até a próxima semana. Os editais exigem tecnologia nacional, portanto, devem ser disputados por players como Padtec, Digitel, Parks, WxBR, Trópico, Datacom, Gigacom, entre outros. Outra inovação em Lagoa dos Três Cantos será a medição de banda pelo Comitê Gestor da Internet, que vai colocar um servidor com esse objetivo.

De acordo com Kapp, os resultados obtidos nas redes instaladas nas cidades-conceito, além de subsidiar políticas públicas para as cidades digitais que venham a ser desenvolvidas pelo governo, estão ajudando a Telebrás no trabalho de consultoria que está desenvolvendo para 179 cidades, que recorreram à estatal para fazer seus projetos. “Nosso trabalho é fazer o desenho da rede e preparar o edital de licitação para a prefeitura. Do total de cidades que nos procuraram, já validamos os resultados da consultoria para cerca de dois terços delas”, diz ele. Essas 179 cidades devem ser ligadas à rede da Telebrás, no Plano Nacional de Banda Larga.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

3,8 milhões de empresas do Simples serão liberadas da declaração do IR

12/12/2011 16h24 - Atualizado em 12/12/2011 17h55
Alexandro Martello - Do G1, em Brasília


A partir de 2013, ano-base 2012, a DASN do Simples não será mais pedida.
Medida ajudará a reduzir custos e aumentar competitividade, diz secretário.


A Secretaria da Receita Federal informou nesta segunda-feira (12) que as 3,8 milhões de micro e pequenas empresas inscritas no Simples Nacional, programa que unifica o pagamento de vários tributos, não precisarão mais entregar a Declaração Anual do Simples Nacional (DASN), que na prática é a sua declaração do Imposto de Renda, a partir de 2013 - ano-base 2012.

Deste modo, a próxima entrega, prevista para março do ano que vem, tendo por base o ano-calendário de 2011, será a última vez que este documento será pedido formalmente pelo Fisco, revelou a Receita Federal.

"São 3,8 milhões de empresas obrigadas a entregar DASN, que serão dispensadas em 2013. Esse mesmo contribuinte mensalmente já faz o cálculo do pagamento do tributo no PGDAS [Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional]. E as informações trazidas no PGDAS são suficientes e permitem que não se exija mais a declaração anual. A declaração em março de 2012 do Simples Nacional ainda tem necessidade de entrega", disse o subsecretário de Arrecadação da Receita Federal, Carlos Roberto Occaso.

O secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, informou que esta alteração, além do preenchimento da declaração do IR das pessoas físicas a partir de 2014, visam simplificar as obrigações tributárias das pessoas físicas e das empresas nos próximos anos. "A medida visa reduzir e simplificar as obrigações acessórias e reduzir custos para as empresas, aumentando sua competitividade. Esse é o fundamento das medidas", declarou ele.

link: http://g1.globo.com/economia/pme/noticia/2011/12/38-milhoes-de-empresas-do-simples-serao-liberadas-da-declaracao-do-ir.html

A ANCNEV participa de evento no Rio Grande do Sul

Tecnologia - 08.12.2011, às 19h12min
Sobratt no Rio Grande do Sul




Com o objetivo de construir uma rede nacional de especialistas em Tecnologias avançadas e gestão de negócios otimizando recursos humanos e tecnológicos para o teletrabalho e atividades afins, estimular e apoiar as iniciativas e associações em todo o mundo, formar uma forte associação no RS, capaz de unificar os principais atores na promoção do teletrabalho e, obter apoio junto aos tomadores de decisões das organizações públicas e privadas, considerando o Plano Nacional de Banda Larga. Assim, criar e manter um fórum aberto para a troca de informações entre os membros, manter os associados sempre informados sobre os acontecimentos e novas práticas de trabalho e tecnologias relacionadas as atividades, influenciar na criação de leis e incentivos fiscais, tributários e trabalhistas nos âmbitos municipal, estadual e federal, que possam contribuir para o crescimento desta prática em nosso país é que instalou-se no RS o Escritório da Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades. O evento ocorreu no dia 2 de dezembro na capital do Estado, junto à Associação Nacional de Centros de Negócios e Escritórios Virtuais - ANCNEV e seu presidente Sr. Paulo Karnas.

A região da AMAJA esteve presente na pessoa do Presidente da entidade e Prefeito de Lagoa dos Três Cantos Ernor Weber, Secretário Executivo João Schemer, Diretor da Solução e Tecnologia Omero Schneider e o Ex-prefeito três-cantense, Edio Schrader que foi indicado para integrar a Diretoria Regional.

Segundo o Presidente da Sobratt Nacional, o Administrador Álvaro Mello, a entidade poderá impulsionar o desenvolvimento econômico e social no RS, integrando de forma associativa e cooperativa as Universidades e Empresas de todos os setores, considerando as soluções em Tecnologias avançadas da Informação e comunicação ao alcance de todos, dentro do plano gaúcho de Banda Larga adequado ao processo de inclusão digital sob os pilares da Interiorização e Internacionalização.

O Governo do Estado, através da Secretaria de Comunicação e Inclusão Digital, apresentou as boas vindas a Sobratt no Estado. O Diretor da pasta Gerson Barrey, afirmou que a partir da estrutura da telecom existente e que está sendo implantada em nível estadual, é preciso preparar a sociedade de forma a garantir geração de conteúdos e serviços, destacando que a universalização da Internet de Alta Velocidade abriu as portas para múltiplas oportunidades, aproximando as pessoas, instituições de forma instantânea.

A iniciativa teve o apoio institucional de diversas entidades representativas públicas e privadas.

http://www.lagoa3cantos.rs.gov.br/web/index.php?menu=noticias&tela=exibir&id=829

Fonte: Assessoria de Imprensa - Paulo Santos - ´paulosanjes@gmail.com

domingo, 4 de dezembro de 2011

Escritório do futuro em conferência

02 Dezembro 2011



As tendências que marcarão o escritório do futuro vão ser apresentadas na conferência “Your Office Anywhere” , organizada pelo Avila Business Centers e que se realiza no dia 6 de Dezembro, no Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa.Como é que o mercado português tem reagido a este fenómeno? Quais as perspectivas de crescimento do mercado de escritórios e quais as estratégias que as empresas estão a adoptar na escolha e concepção do espaço de trabalho? Qual o papel das tecnologias de informação e das aplicações mobile neste mercado? Estas são algumas das perguntas que os participantes e oradores vão tentar responder durante a conferência, diz a empresa em comunicado.Uma das presenças nesta iniciativa será a de Carolina Rendeiro, reconhecida como uma líder e expert com mais de trinta anos de experiência na indústria dos centros de negócios nos EUA. É directora-geral da consultora Right Space Management e directora da Global Workspace Association (ex- Office Business Center Association International), a maior associação mundial do sector dos centros de escritórios e soluções de coworking e escritórios virtuais.

A participação nesta conferência só pode ser feita mediante um registo no site do evento, em http://yourofficeanywhere.eu/, e tem um preço de 50 euros (c/ IVA incluído).

A Avila Business Centers foi fundada em 2004, então com o nome Espaço Avila Business Centers. Além de alugar espaços de trabalho físicos chave-na-mão para empresas, é líder no negócio dos escritórios virtuais.

Fonte: Avila Business Centers

Link: http://fibra.pt/empresas/3894-escritorio-do-futuro-em-conferencia.html

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Escritorios Virtuais - ANCNev: O MAIS NOVO FILIADO EM BRUSQUE DA ANCNEV

Escritorios Virtuais - ANCNev: O MAIS NOVO FILIADO EM BRUSQUE DA ANCNEV

O MAIS NOVO FILIADO EM BRUSQUE DA ANCNEV


A Diretoria da ANCNEV tem a satisfaçao de anunciar seu mais novo membro no quadro de associados: o EV WILL TAY de Brusque/SC.


Rua Moritz Germano Hoffmann, 66


bairro: Centro

cep: 88350-180

cidade: Brusque

estado: SC

(47) 3251-3900

email: contato@willtay.com.br

site: http://www.willtay.com.br



A ANCNEV apoia eventos do INFRA


Infra Brasília
Infra Brasília

Foi realizado no dia 10/11/11 o 3º INFRA Brasília/DF no Centro de Eventos do Mercure Líder , tendo como uma das entidades apoiadoras a ANCNEV.

Para representar a Associação, a sra. Fernanda Lima, do EV filiado BR OFFICES, esteve presente ao evento participando atentamente.

O evento abordou algumas informações a respeito de licitações públicas e novos empreendimentos. Falou sobre a expertise em elaborar uma licitação, como as empresas são selecionadas e como os órgãos públicos atuam com as empresas privadas. Desafios e oportunidades das empresa privadas em gerenciar licitações, capacitação de profissionais e qualidade nos serviços prestados. Enfim, estiveram no evento muitos representantes de empresas privadas interessados em licitações.

NOTA: O EV BR OFFICES é filiado à ANCNEV, e sediado na cidade de Brasilia/DF.

SIRIUS BUSINESS CENTER CONQUISTA PREMIO INTERNACIONAL




Latin American Quality Institute


LATIN AMERICAN QUALITY AWARDS 2011 - COMUNICADO DE IMPRENSA


Cidade do Panamá, 29 de novembro de 2011

Estimado Senhor:


BRUNO CAMPOS

PRESIDENTE

SIRIUS BUSINESS CENTER


Em nome da Latin American Quality Institute, tenho o prazer de cumprimentar e parabenizá-lo pelas conquistas alcançadas durante o último período, as quais fazem parte da melhora da região e foram reconhecidas internacionalmente durante o evento Latin American Quality Awards 2011.


A Latin American Quality Institute oferece mais uma ferramenta de comunicação aos membros participantes do Latin American Quality Awards. Ao utilizar este material, será possível informar a seus clientes, fornecedores, recursos internos e meios de comunicação que queira contatar, sobre as atividades que realiza e o reconhecimento que lhe foi outorgado.


Através do seguinte link, poderá acessar o material completo (fotos e notas de impressa).

Link: http://www.expoexcellence.org/FOTOS_LAQA_2011/SIRIUS/

Por motivos logísticos, o material estará disponível por só 5 dias.

Pedimos que confirme o recebimento deste e-mail e que canalize, a través deste contato, qualquer consulta que possa vir a ter.


Sem mais pelo momento, me despeço lembrando-lhe que me encontro a sua inteira disposição.


Atenciosamente,

Gloria Paiva

Press Department

Latin American Quality Institute

507-2029505

www.laqi.org


NOTA: O EV Sirius Business Center é filiado a ANCNEV , esta sediado na cidade de Belo Horizonte/MG.





terça-feira, 29 de novembro de 2011

Trabalhar em casa exige profissionalismo e organização

Bagarai » Cotidiano » Trabalho » 29 de novembro de 2011

Home Office ganha novos adeptos, mas requer profissionalismo. Trabalhar em casa exige profissionalismo e organização assim como em qualquer empresa. O Home Office tem recebido muitos adeptos. Segundo uma pesquisa da Cisco, 76% dos entrevistados afirmaram que não é necessário estar fisicamente no local de trabalho para ser produtivo. Algumas empresas optaram também por horários flexíveis para que o colaborador possa trabalhar fora do escritório pelo menos uma vez por semana.

Para autônomos e microempresários, trabalhar em casa também pode significar economia. Mas é preciso ter cuidado e não cair na falta de profissionalismo. Os filhos ainda crianças, por exemplo, não podem atender as ligações telefônicas da empresa. “Imagine um cliente na linha e seu filho grita ‘Mãe, telefone para você’”, comenta Mari. O ideal é contratar serviços de atendimento telefônico que transfiram as ligações direto para o cliente. A diretora do Grupo Virtual Office, Mari Gradilone, afirma que muitas vezes a falta de profissionalismo ao atender uma ligação de um cliente pode causar má impressão e ainda acabar com as chances de fechar um negócio.

Na hora de receber o cliente para uma reunião, ter um espaço adequado é essencial. Quando a conversa é mais leve e não há necessidade de sigilo, um café ou restaurante pode funcionar. Mas é preciso cuidado com lugares com muito barulho. No entanto, receber o cliente em uma sala de reunião causa uma boa impressão. E como diz o velho ditado, “a primeira impressa é a que fica”. No entanto, em alguns casos, como reuniões com advogados, contadores, entre outros, a conversa muitas vezes é sigilosa e exige discrição. Nestes casos, uma sala de reunião reservada é imprescindível.

Outro aspecto importante é legalizar a empresa. Mesmo pequenos empresários devem formalizar a empresa. Além de não ter problemas com a Receita Federal, a empresa tem mais facilidades de acesso ao crédito e outros benefícios. E para registrar o CNPJ de uma empresa é necessário um endereço comercial. Os órgãos reguladores não aceitam registrar um endereço residencial como empresa. Mari Gradilone conta que escritórios virtuais têm acordos específicos com as prefeituras o que permite que diversas empresas registrem sua empresa em um escritório virtual.

O Grupo Virtual Office é filiado a ANCNEV - Associaçao Nacional dos Centros de Negocios e Escritorios Virtuais.

Link: http://bagarai.com.br/trabalhar-em-casa-exige-profissionalismo-e-organizacao.html

Quer empreender? Apaixone-se e trabalhe, trabalhe, trabalhe ...

ENTREVISTA / ENTREVISTA DA SEMANA - 28/11/2011
ÉPOCA NEGÓCIOS.GLOBO

Especialista em empreendedorismo, o suíço Ronald Degen, autor best-seller sobre o tema, manda um aviso para os jovens. Quer abrir um negócio? Não espere. O momento é agora

HSM


O suíço Ronald Degen, um dos primeiros a trabalhar com o conceito de empreendedorismo no Brasil, poderia facilmente esconder sua origem estrangeira. Com um português perfeito, o executivo e acadêmico teve desde cedo contato com o mundo dos negócios e com o Brasil. Nascido em Yokohama, no Japão, onde seu pai era proprietário de uma trading, Degen acabaria mudando com sua família para o Brasil, depois de uma breve passagem pela Suíça, após o início da Segunda Guerra Mundial e a ruína dos negócios familiares no Extremo Oriente. Seu pai abriria uma nova empresa aqui, e ele, muitos anos mais tarde, começaria a estudar e a ensinar os conceitos relacionados ao empreeendedorismo nas universidades brasileiras. Em 1980, já como um executivo bem-sucedido da Villares, Degen introduziria na FGV-SP o que alguns consideram o primeiro curso de empreendedorismo do país. Da experiência acadêmica, nasceria o livro O Empreendedor: fundamentos da iniciativa empresarial. Uma das primeiras obras em português a tratar do tema, ela seria publicada pela editora McGraw-Hill em 1989 e se tornaria um best-seller. Atualmente, Degen atua como coordenador de Pós-MBA de Estratégia da HSM Educação.

Paralelamente à vida acadêmica, o engenheiro de formação construiu uma sólida carreira empresarial, tendo sido presidente da Amanco Brasil e Argentina, da CPFL e da Elevadores Schindler do Brasil. Todos esses anos estudando o mundo dos negócios e fazendo parte dele, deram a Degen uma certeza: qualquer um pode se tornar um empreendedor. Para isso basta, segundo ele, conhecer bem determinada área e ter paixão. “Atualmente, todos nós nascemos mais ou menos iguais. O que acaba nos diferenciando são nossas experiências”, diz ele. Mas se todos podem ser empreendedores, isso não significa que não haja um momento na vida em que a situação conspire mais a favor da criação de novos negócios. “As coisas que mais afetam a decisão de se lançar como empreendedor são as obrigações financeiras e familiares. Por isso que eu digo que existe uma janela de oportunidade na universidade. Não é à toa que é de lá que saem as grandes ideias”. Interessado nos conselhos de Degen? Leia a entrevista abaixo.

Qual a importância do empreeendedorismo para a sociedade?
No mundo todo, a máquina que faz girar a economia são novos negócios. Os EUA cresceram através de seus empreendedores. A revolução industrial foi feita por empreendedores. É do empreendedorismo que surge a geração de riqueza, de novos produtos, de novas ideias. Quando dava aulas na FGV, começava o curso dizendo que a desigualdade social fazia do Brasil um país insustentável. Perguntava aos alunos se eles gostariam de ficar milionários. E dizia: pois fiquem, é importante, porque se vocês ficarem milionários vão gerar empregos, riqueza e ajudar a desenvolver o país.

Para ser empreendedor, é preciso ser inovador?
Depende do que você chama de inovador. Vamos pegar o iPod como exemplo. O que o Steve Jobs fez não foi criar uma coisa nova. A grande invenção foi a Sony ter criado o Walkman e o advento da flash memory. Com isso, veio a criação do MP3, que foi uma renovação. O iPod não é nada mais do que um MP3. Existem dois ângulos de inovação: o do sentido e o da tecnologia. O MP3 foi um desenvolvimento na linha da tecnologia. O que o Steve Jobs fez foi um desenvolvimento na linha do sentido. O sentido é a experiência que o produto lhe proporciona. Jobs não inovou na tecnologia. Na realidade, ele inovou na experiência. Ele desenvolveu uma experiência completa, desde a compra na Apple Store ao uso do iTunes. As outras empresas não ofereciam isso. Portanto, não é preciso ser revolucionário para empreender.

Existe uma velha discussão sobre se é possível ensinar alguém a ser empreendedor. O que o senhor acha?
Eu acredito fortemente que sim. Atualmente, nós nascemos mais ou menos iguais. O que acaba nos diferenciando são nossas experiências, a influência que o ambiente tem sobre nós. Quanto mais experiências você tiver, melhor. Meu filho é diretor de criação de uma agência de publicidade. Ele ganha muito bem, tem prêmios e me diz que muito de sua criatividade se deve ao número de experiências que ele viveu. Quando ele era criança, eu o levava duas vezes por ano para viajar o mundo. O fato de ele ter viajado tanto e ter visto tanta coisa ajudou em sua formação.

O que alguém que está pensando em abandonar sua carreira para virar empreendedor deve se perguntar antes de tomar esta decisão?
Eu acho que primeiro essa pessoa tem que dominar alguma coisa. Se você quer montar um restaurante, saiba cozinhar, saiba servir. Vá trabalhar na cozinha, vá ser um aprendiz. Se você não dominar nada, não faça isso. Ou se associe a alguém que tenha esse domínio. A sociedade entre o Steve Wozniak [co-fundador da Apple] e o Jobs foi mais ou menos isso. O Wozniak era um gênio, mas não sabia aplicar seu conhecimento em eletrônica para fazer negócios. Se você analisar as grandes empresas bem-sucedidas, vai perceber que raramente elas foram fundadas por uma única pessoa. São sempre dois ou três, como foi o caso de Jobs e Wozniak e da HP [criada por David Packard e Bill Hewlett].

E qual a melhor maneira para conseguir dominar uma área?
Bom, se você tem interesse e gosta de alguma coisa tem que se dedicar muito. Eu fiz uma pesquisa anos atrás sobre as boutiques de sucesso dos shoppings. Descobri que a maioria delas foi criada por empresárias que começaram como sacoleiras. Ao mesmo tempo, percebi que muitas das boutiques surgiam porque o marido queria dar o dinheiro para a mulher abrir uma loja, mas fracassavam. Quem tem dinheiro contrata um consultor de moda, que provavelmente é amigo de uma confecção, e põe lá um estoque que não sai. Acaba não funcionando. Mas a sacoleira conhece o mercado, sabe o que vende e do que as mulheres gostam. Ela sabe que uma gordinha não deve usar listras horizontais. E sabe como tem que tratar o cliente. Ou seja, com esse know-how é possível montar um negócio. Se não for por esse caminho, não funciona. Muitas vezes, as pessoas simplesmente decidem que querem montar um negócio. Não vai passar um cavalo selado se você não sabe o que quer. Todos os negócios de sucesso são baseados em um conhecimento que o empresário tem ou numa combinação feliz de conhecimentos suplementares entre sócios.

Qual é a maior dificuldade para se montar hoje um negócio de sucesso?
Falta de ideias e de conhecimento. Você sabe como começou a companhia aérea americana JetBlue, fundada pelo David Neeleman [proprietário da Azul no Brasil]? Ele começou trabalhando numa agência de viagem, onde vendia passagens para o Havaí. Para mandar os turistas para lá, ele resolveu organizar voos fretados. De repente, ele percebeu que tinha um volume de passageiros tão grande que valia mais a pena fazer um leasing do que alugar um avião. Daí, surgiu a JetBlue. Quando você tem o conhecimento, você consegue os recursos financeiros necessários para abrir a sua empresa. Mas é preciso se dedicar a fundo.

É mais difícil virar empreendedor no Brasil do que em outros lugares do mundo?
Não. Tanto que há mais empreendedores aqui do que nos EUA. O volume absoluto de empreendedores que se gera todo ano no Brasil é superior ao dos EUA. A diferença é que mais de 50% dos empreendedores brasileiros são empreendedores por necessidade. São aqueles que viram empresários, porque precisam dar um jeito de se sustentar. Os demais são empreendedores por oportunidade, que podem se dedicar a algo que gostam, como foi o caso do surgimento da Cacau Show, do Alexandre Costa. Ele começou fazendo trufas aos 17 anos e transformou aquilo num negócio. Agora, sua marca já conta com mais de mil lojas.

Mas existe obviamente uma grande diferença entre os EUA e o Brasil neste aspecto ...
Sim, o que acontece é que o que gera um maior efeito multiplicador são os negócios de alto impacto. E eles são raridade dentre os novos negócios criados no Brasil. Nesse ponto, o país é fraco. E por quê? Porque as universidades são fracas, os centros de pesquisa são fracos e os engenheiros são fracos. O Brasil hoje é uma vergonha. Só 10% dos jovens formados nas universidades são engenheiros. Na China, esse número sobe para 40%, que é mais ou menos o padrão mundial. E os cursos de engenharia no Brasil, por falta de verba e laboratório, são fracos, mal quebram o galho. Faltam, portanto, engenheiros de alta capacidade. Como se desenvolve então negócios de alta tecnologia?

Mas é preciso ser engenheiro para montar um grande negócio?
Veja bem, infelizmente, a maioria dos negócios de alto impacto tem conteúdo tecnológico. A cidade de Santa Rita do Passa Quatro, por exemplo, é uma área de empreendedores. Lá, tem negócio para tudo quanto é lado. Por que isso aconteceu? Uma senhora, que era esposa de um embaixador do Brasil no Japão, encantou-se com o desenvolvimento tecnológico. Quando ela voltou para Santa Rita, ela decidiu fazer alguma coisa pelo Brasil e montou uma escola técnica na cidade. Essa escola técnica permitiu a criação de inúmeros negócios. Hoje, Santa Rita está cheia de pequenas fábricas de eletrônicos.

Existe uma idade ideal para começar a empreender?
As coisas que mais afetam a decisão de se lançar como empreendedor são as obrigações financeiras e as obrigações familiares. Quando você sai da universidade, arranja um emprego, casa e tem filhos, você vira escravo do salário. E aí você largar tudo para montar um negócio incerto, tendo que pagar a escola dos filhos .... acabou. Por isso que eu digo que existe uma janela de oportunidade na universidade. Não é à toa que é de lá que saem grandes ideias. A Apple e o Facebook, por exemplo, surgiram no ambiente da faculdade.

Mas não falta aos jovens uma certa maturidade?
Vai dizer isso para o pessoal que montou o Facebook. Vai contar isso para o Steve Jobs ou para o Bill Gates. Experiência de vida? Que experiência de vida? Eu vou tentando, vou arriscando. O Facebook começou com uma besteira, com um despeito por causa de uma menina.

Pela sua experiência, quais são as características que os empreendedores bem-sucedidos têm em comum?
O Bernard Shaw [dramaturgo irlandês] define para mim muito bem isso. Ele dizia que o homem conformado se adapta ao mundo e o não conformado tenta adaptar o mundo a si. Pronto. Aqueles não conformados são os empreendedores. São as pessoas que têm vontade de realizar. Eles querem ser os melhores. Essa necessidade de realizar é o que distingue as pessoas. Isso vale para tudo. Vale para a natação, basquete, tudo. Para o empreendedorismo, não é diferente. Para ser um bom empreendedor, é preciso ser um apaixonado.

Existe alguma cultura que se destaque mais por formar empreendedores?
Infelizmente, a cultura anglo-saxã neste ponto é mais favorável do que a latino-americana. Você já deve ter visto filmes americanos onde as crianças preparam limonada para vender, aprendem a cortar a grama do vizinho para ganhar dinheiro e distribuem jornal. E isso é muito comum lá, mas não é aqui. E sabe por quê? Aí vem o problema da diferença social. Trabalho manual no Brasil é considerado para pobre. Se você distribuir jornal aqui, você vai ganhar muito pouco. Não vale a pena para você ‘sujar suas mãos’. E o que seus amigos iriam falar de você se eles te vissem distribuindo jornal ou se você decidisse trabalhar como sacoleiro? Essa diferença social faz com que a sociedade brasileira não queira ‘sujar as mãos’. E, infelizmente, para montar um negócio é preciso sujar as mãos.

E qual você diria que é o ponto forte dos brasileiros?
Os brasileiros são bons chutadores. O que eu quero dizer com isso é que uma certa irresponsabilidade é bom. Os brasileiros arriscam mais. Se você pegar um operário brasileiro, ele está muito mais disposto a assumir riscos. Ele diz vamos tentar. Os alemães, por exemplo, se não conhecem determinados negócios, dizem não conheço, não sei. O brasileiro vai tentar dar um jeitinho. E esse jeitinho muitas vez dá certo.

A vida do empreendedor precisa necessariamente ser sofrida?
Sim. Tudo que tem sucesso, desculpe-me, é assim. E não é sofrida a palavra correta. Não aconteceu nunca de você se entusiasmar bastante com alguma coisa e chegar a varar a noite? É o que acontece geralmente com as pessoas bem-sucedidas. Elas se entusiasmam tanto pelo trabalho que se esquecem de almoçar, de jantar etc. Para ser empreendedor, é preciso ter paixão. Esse entusiasmo é fundamental para o sucesso.

Qual é a principal motivação que leva as pessoas a empreenderem? É querer ficar rico, se livrar do patrão ...
É a necessidade de realizar. É tão simples quanto isso. Ficar rico muitas vezes é consequência, não é a motivação do empreendedor. O negócio é importante e o dinheiro é parte da equação. Se o empreendedor não for um apaixonado, ou não estiver motivado por alguma coisa, é difícil ele e seu negócio darem certo.

Épocas de crise, como a que estamos vivendo, são boas para começar a empreender?
Quando há uma crise econômica, nós temos uma onda de empreendedorismo muito maior. Se as pessoas são despedidas e levam um dinheirinho, elas geralmente vão comprar um táxi, montar algum negócio, etc. Mas são negócios por necessidade. Agora, de repente, o cara se descobre um bom empreendedor e o negócio por necessidade vira por oportunidade.


quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Escritorios Virtuais - ANCNev: Sebrae registra 100 mil empreendedores individuais gaúchos

www.ancnev.com.br

Sebrae registra 100 mil empreendedores individuais gaúchos

NOTÍCIAS / EMPREENDEDOR INDIVIDUAL - 24/11/2011

Para 2012, meta da instituição é promover mais 45 mil formalizações no Rio Grande do Sul

Da Agência Sebrae de Notícias

Editora Globo

O Rio Grande do Sul alcançou a marca de 100 mil empreendedores individuais, nesta quarta-feira (23). A marca expressiva é resultado dos 45 mil EI formalizados entre setembro de 2009 e dezembro de 2010 somados aos 55 mil registrados em 2011.

"Uma conquista importante e que nos enche de satisfação, tendo em vista o papel decisivo que o Sebrae realiza neste processo, formalizando e atuando nacapacitação desses empresários", avalia o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae no Rio Grande do Sul, Vitor Augusto Koch.

Koch destaca o avanço da formalização dos profissionais autônomos em todo o país. "O Brasil reúne 1,8 milhão de empreendedores individuais, que produzem mais, empregam mais e usufruem dos seus direitos sociais que foram conquistados com a nova legislação".

Dentre os avanços na legislação do EI destacam-se a redução da alíquota de contribuição dos empreendedores individuais para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), de 11% para 5% sobre o salário mínimo, e a ampliação do teto de enquadramento, que passará de R$ 36 mil para R$ 60 mil em 2012.

Vitor Koch lembra que o Sebrae no Rio Grande do Sul busca ajudar o empreendedor individual a se transformar em uma microempresa e, quem sabe, numa pequena empresa no futuro. "Para isso estamos trabalhando, intensamente, no sentido de capacitá-los para gerenciarem seus empreendimentos e alcançarem o sucesso". Ele destaca ainda que o Sebrae no Rio Grande do Sul “realizou 14 edições da Semana da Formalização em 2011, somando mais de 4.500 atendimentos e formalizando mais de mil profissionais autônomos".

A meta para 2012 no Rio Grande do Sul é formalizar mais 45 mil empreendedores individuais. Até 2015, o objetivo é totalizar 147 mil novos profissionais autônomos formalizados, segundo a gestora do projeto do Empreendedor Individual no Sebrae no Rio Grande do Sul, Márcia Ferran.
Link:
http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/1,,EMI280875-17180,00.html

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Anatomia de Grey e os Escritórios Virtuais

23/11/11, 00:04


Por Carlos Gonçalves *
Um artigo recente de Emily Sokolow publicado no blog wixmobile.com salientava o facto de o escritório virtual ter sido declarado como o espaço de trabalho do Dr. Owen Hunt, da famosa série americana "Anatomia de Grey".


"The way I see it, my office is where I am!" Foi com esta afirmação que o Dr. Owen Hunt, recém-promovido chefe de Cirurgia, destacou que o modelo de organização do seu trabalho não se baseia num local fixo: o que realmente interessa é o trabalho que desenvolve e não o local onde o desenvolve. Não se trata apenas de utilizar as novas tecnologias para facilitar o nosso trabalho, como os "tablets" ou o acesso remoto ao escritório; o principal objectivo é o aumento da eficiência e da produtividade das nossas organizações.


Analisando este episódio, concluímos que se trata apenas de um exemplo de como as empresas e os profissionais devem lidar com os desafios da economia moderna e com o actual contexto de recessão. Os novos espaços de trabalho - quer sejam o modelo de escritório virtual, coworking ou teletrabalho - devem responder a duas necessidades fundamentais das organizações do séc. XXI: flexibilidade e racionalidade.


No caso dos Escritórios Virtuais, eles permitem que os profissionais desenvolvam em pleno o seu trabalho com custos mais reduzidos e de forma mais produtiva, onde quer que se encontrem, caso não necessitem de um escritório permanente para trabalhar.


Um estudo realizado este ano pela consultora Unwired Ventures concluiu que 71% dos profissionais das gerações mais novas está preparado para adoptar o escritório virtual, em contrapartida do escritório tradicional. Para além dos hábitos que se vão adquirindo no que respeita ao acesso remoto à informação, as principais razões prendem-se com o tempo de duração das viagens, a redução de custos, o equilíbrio entre a vida profissional e o conforto de se poder trabalhar em qualquer lugar. Foram, muito provavelmente, também estas as razões que levaram o cirurgião Dr. Owen Hunt a optar pela solução de Escritório Virtual.

* director-geral do Ávila Business Center de Lisboa - Portugal