quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Escritorios Virtuais - ANCNev: O MAIS NOVO FILIADO EM BRUSQUE DA ANCNEV

Escritorios Virtuais - ANCNev: O MAIS NOVO FILIADO EM BRUSQUE DA ANCNEV

O MAIS NOVO FILIADO EM BRUSQUE DA ANCNEV


A Diretoria da ANCNEV tem a satisfaçao de anunciar seu mais novo membro no quadro de associados: o EV WILL TAY de Brusque/SC.


Rua Moritz Germano Hoffmann, 66


bairro: Centro

cep: 88350-180

cidade: Brusque

estado: SC

(47) 3251-3900

email: contato@willtay.com.br

site: http://www.willtay.com.br



A ANCNEV apoia eventos do INFRA


Infra Brasília
Infra Brasília

Foi realizado no dia 10/11/11 o 3º INFRA Brasília/DF no Centro de Eventos do Mercure Líder , tendo como uma das entidades apoiadoras a ANCNEV.

Para representar a Associação, a sra. Fernanda Lima, do EV filiado BR OFFICES, esteve presente ao evento participando atentamente.

O evento abordou algumas informações a respeito de licitações públicas e novos empreendimentos. Falou sobre a expertise em elaborar uma licitação, como as empresas são selecionadas e como os órgãos públicos atuam com as empresas privadas. Desafios e oportunidades das empresa privadas em gerenciar licitações, capacitação de profissionais e qualidade nos serviços prestados. Enfim, estiveram no evento muitos representantes de empresas privadas interessados em licitações.

NOTA: O EV BR OFFICES é filiado à ANCNEV, e sediado na cidade de Brasilia/DF.

SIRIUS BUSINESS CENTER CONQUISTA PREMIO INTERNACIONAL




Latin American Quality Institute


LATIN AMERICAN QUALITY AWARDS 2011 - COMUNICADO DE IMPRENSA


Cidade do Panamá, 29 de novembro de 2011

Estimado Senhor:


BRUNO CAMPOS

PRESIDENTE

SIRIUS BUSINESS CENTER


Em nome da Latin American Quality Institute, tenho o prazer de cumprimentar e parabenizá-lo pelas conquistas alcançadas durante o último período, as quais fazem parte da melhora da região e foram reconhecidas internacionalmente durante o evento Latin American Quality Awards 2011.


A Latin American Quality Institute oferece mais uma ferramenta de comunicação aos membros participantes do Latin American Quality Awards. Ao utilizar este material, será possível informar a seus clientes, fornecedores, recursos internos e meios de comunicação que queira contatar, sobre as atividades que realiza e o reconhecimento que lhe foi outorgado.


Através do seguinte link, poderá acessar o material completo (fotos e notas de impressa).

Link: http://www.expoexcellence.org/FOTOS_LAQA_2011/SIRIUS/

Por motivos logísticos, o material estará disponível por só 5 dias.

Pedimos que confirme o recebimento deste e-mail e que canalize, a través deste contato, qualquer consulta que possa vir a ter.


Sem mais pelo momento, me despeço lembrando-lhe que me encontro a sua inteira disposição.


Atenciosamente,

Gloria Paiva

Press Department

Latin American Quality Institute

507-2029505

www.laqi.org


NOTA: O EV Sirius Business Center é filiado a ANCNEV , esta sediado na cidade de Belo Horizonte/MG.





terça-feira, 29 de novembro de 2011

Trabalhar em casa exige profissionalismo e organização

Bagarai » Cotidiano » Trabalho » 29 de novembro de 2011

Home Office ganha novos adeptos, mas requer profissionalismo. Trabalhar em casa exige profissionalismo e organização assim como em qualquer empresa. O Home Office tem recebido muitos adeptos. Segundo uma pesquisa da Cisco, 76% dos entrevistados afirmaram que não é necessário estar fisicamente no local de trabalho para ser produtivo. Algumas empresas optaram também por horários flexíveis para que o colaborador possa trabalhar fora do escritório pelo menos uma vez por semana.

Para autônomos e microempresários, trabalhar em casa também pode significar economia. Mas é preciso ter cuidado e não cair na falta de profissionalismo. Os filhos ainda crianças, por exemplo, não podem atender as ligações telefônicas da empresa. “Imagine um cliente na linha e seu filho grita ‘Mãe, telefone para você’”, comenta Mari. O ideal é contratar serviços de atendimento telefônico que transfiram as ligações direto para o cliente. A diretora do Grupo Virtual Office, Mari Gradilone, afirma que muitas vezes a falta de profissionalismo ao atender uma ligação de um cliente pode causar má impressão e ainda acabar com as chances de fechar um negócio.

Na hora de receber o cliente para uma reunião, ter um espaço adequado é essencial. Quando a conversa é mais leve e não há necessidade de sigilo, um café ou restaurante pode funcionar. Mas é preciso cuidado com lugares com muito barulho. No entanto, receber o cliente em uma sala de reunião causa uma boa impressão. E como diz o velho ditado, “a primeira impressa é a que fica”. No entanto, em alguns casos, como reuniões com advogados, contadores, entre outros, a conversa muitas vezes é sigilosa e exige discrição. Nestes casos, uma sala de reunião reservada é imprescindível.

Outro aspecto importante é legalizar a empresa. Mesmo pequenos empresários devem formalizar a empresa. Além de não ter problemas com a Receita Federal, a empresa tem mais facilidades de acesso ao crédito e outros benefícios. E para registrar o CNPJ de uma empresa é necessário um endereço comercial. Os órgãos reguladores não aceitam registrar um endereço residencial como empresa. Mari Gradilone conta que escritórios virtuais têm acordos específicos com as prefeituras o que permite que diversas empresas registrem sua empresa em um escritório virtual.

O Grupo Virtual Office é filiado a ANCNEV - Associaçao Nacional dos Centros de Negocios e Escritorios Virtuais.

Link: http://bagarai.com.br/trabalhar-em-casa-exige-profissionalismo-e-organizacao.html

Quer empreender? Apaixone-se e trabalhe, trabalhe, trabalhe ...

ENTREVISTA / ENTREVISTA DA SEMANA - 28/11/2011
ÉPOCA NEGÓCIOS.GLOBO

Especialista em empreendedorismo, o suíço Ronald Degen, autor best-seller sobre o tema, manda um aviso para os jovens. Quer abrir um negócio? Não espere. O momento é agora

HSM


O suíço Ronald Degen, um dos primeiros a trabalhar com o conceito de empreendedorismo no Brasil, poderia facilmente esconder sua origem estrangeira. Com um português perfeito, o executivo e acadêmico teve desde cedo contato com o mundo dos negócios e com o Brasil. Nascido em Yokohama, no Japão, onde seu pai era proprietário de uma trading, Degen acabaria mudando com sua família para o Brasil, depois de uma breve passagem pela Suíça, após o início da Segunda Guerra Mundial e a ruína dos negócios familiares no Extremo Oriente. Seu pai abriria uma nova empresa aqui, e ele, muitos anos mais tarde, começaria a estudar e a ensinar os conceitos relacionados ao empreeendedorismo nas universidades brasileiras. Em 1980, já como um executivo bem-sucedido da Villares, Degen introduziria na FGV-SP o que alguns consideram o primeiro curso de empreendedorismo do país. Da experiência acadêmica, nasceria o livro O Empreendedor: fundamentos da iniciativa empresarial. Uma das primeiras obras em português a tratar do tema, ela seria publicada pela editora McGraw-Hill em 1989 e se tornaria um best-seller. Atualmente, Degen atua como coordenador de Pós-MBA de Estratégia da HSM Educação.

Paralelamente à vida acadêmica, o engenheiro de formação construiu uma sólida carreira empresarial, tendo sido presidente da Amanco Brasil e Argentina, da CPFL e da Elevadores Schindler do Brasil. Todos esses anos estudando o mundo dos negócios e fazendo parte dele, deram a Degen uma certeza: qualquer um pode se tornar um empreendedor. Para isso basta, segundo ele, conhecer bem determinada área e ter paixão. “Atualmente, todos nós nascemos mais ou menos iguais. O que acaba nos diferenciando são nossas experiências”, diz ele. Mas se todos podem ser empreendedores, isso não significa que não haja um momento na vida em que a situação conspire mais a favor da criação de novos negócios. “As coisas que mais afetam a decisão de se lançar como empreendedor são as obrigações financeiras e familiares. Por isso que eu digo que existe uma janela de oportunidade na universidade. Não é à toa que é de lá que saem as grandes ideias”. Interessado nos conselhos de Degen? Leia a entrevista abaixo.

Qual a importância do empreeendedorismo para a sociedade?
No mundo todo, a máquina que faz girar a economia são novos negócios. Os EUA cresceram através de seus empreendedores. A revolução industrial foi feita por empreendedores. É do empreendedorismo que surge a geração de riqueza, de novos produtos, de novas ideias. Quando dava aulas na FGV, começava o curso dizendo que a desigualdade social fazia do Brasil um país insustentável. Perguntava aos alunos se eles gostariam de ficar milionários. E dizia: pois fiquem, é importante, porque se vocês ficarem milionários vão gerar empregos, riqueza e ajudar a desenvolver o país.

Para ser empreendedor, é preciso ser inovador?
Depende do que você chama de inovador. Vamos pegar o iPod como exemplo. O que o Steve Jobs fez não foi criar uma coisa nova. A grande invenção foi a Sony ter criado o Walkman e o advento da flash memory. Com isso, veio a criação do MP3, que foi uma renovação. O iPod não é nada mais do que um MP3. Existem dois ângulos de inovação: o do sentido e o da tecnologia. O MP3 foi um desenvolvimento na linha da tecnologia. O que o Steve Jobs fez foi um desenvolvimento na linha do sentido. O sentido é a experiência que o produto lhe proporciona. Jobs não inovou na tecnologia. Na realidade, ele inovou na experiência. Ele desenvolveu uma experiência completa, desde a compra na Apple Store ao uso do iTunes. As outras empresas não ofereciam isso. Portanto, não é preciso ser revolucionário para empreender.

Existe uma velha discussão sobre se é possível ensinar alguém a ser empreendedor. O que o senhor acha?
Eu acredito fortemente que sim. Atualmente, nós nascemos mais ou menos iguais. O que acaba nos diferenciando são nossas experiências, a influência que o ambiente tem sobre nós. Quanto mais experiências você tiver, melhor. Meu filho é diretor de criação de uma agência de publicidade. Ele ganha muito bem, tem prêmios e me diz que muito de sua criatividade se deve ao número de experiências que ele viveu. Quando ele era criança, eu o levava duas vezes por ano para viajar o mundo. O fato de ele ter viajado tanto e ter visto tanta coisa ajudou em sua formação.

O que alguém que está pensando em abandonar sua carreira para virar empreendedor deve se perguntar antes de tomar esta decisão?
Eu acho que primeiro essa pessoa tem que dominar alguma coisa. Se você quer montar um restaurante, saiba cozinhar, saiba servir. Vá trabalhar na cozinha, vá ser um aprendiz. Se você não dominar nada, não faça isso. Ou se associe a alguém que tenha esse domínio. A sociedade entre o Steve Wozniak [co-fundador da Apple] e o Jobs foi mais ou menos isso. O Wozniak era um gênio, mas não sabia aplicar seu conhecimento em eletrônica para fazer negócios. Se você analisar as grandes empresas bem-sucedidas, vai perceber que raramente elas foram fundadas por uma única pessoa. São sempre dois ou três, como foi o caso de Jobs e Wozniak e da HP [criada por David Packard e Bill Hewlett].

E qual a melhor maneira para conseguir dominar uma área?
Bom, se você tem interesse e gosta de alguma coisa tem que se dedicar muito. Eu fiz uma pesquisa anos atrás sobre as boutiques de sucesso dos shoppings. Descobri que a maioria delas foi criada por empresárias que começaram como sacoleiras. Ao mesmo tempo, percebi que muitas das boutiques surgiam porque o marido queria dar o dinheiro para a mulher abrir uma loja, mas fracassavam. Quem tem dinheiro contrata um consultor de moda, que provavelmente é amigo de uma confecção, e põe lá um estoque que não sai. Acaba não funcionando. Mas a sacoleira conhece o mercado, sabe o que vende e do que as mulheres gostam. Ela sabe que uma gordinha não deve usar listras horizontais. E sabe como tem que tratar o cliente. Ou seja, com esse know-how é possível montar um negócio. Se não for por esse caminho, não funciona. Muitas vezes, as pessoas simplesmente decidem que querem montar um negócio. Não vai passar um cavalo selado se você não sabe o que quer. Todos os negócios de sucesso são baseados em um conhecimento que o empresário tem ou numa combinação feliz de conhecimentos suplementares entre sócios.

Qual é a maior dificuldade para se montar hoje um negócio de sucesso?
Falta de ideias e de conhecimento. Você sabe como começou a companhia aérea americana JetBlue, fundada pelo David Neeleman [proprietário da Azul no Brasil]? Ele começou trabalhando numa agência de viagem, onde vendia passagens para o Havaí. Para mandar os turistas para lá, ele resolveu organizar voos fretados. De repente, ele percebeu que tinha um volume de passageiros tão grande que valia mais a pena fazer um leasing do que alugar um avião. Daí, surgiu a JetBlue. Quando você tem o conhecimento, você consegue os recursos financeiros necessários para abrir a sua empresa. Mas é preciso se dedicar a fundo.

É mais difícil virar empreendedor no Brasil do que em outros lugares do mundo?
Não. Tanto que há mais empreendedores aqui do que nos EUA. O volume absoluto de empreendedores que se gera todo ano no Brasil é superior ao dos EUA. A diferença é que mais de 50% dos empreendedores brasileiros são empreendedores por necessidade. São aqueles que viram empresários, porque precisam dar um jeito de se sustentar. Os demais são empreendedores por oportunidade, que podem se dedicar a algo que gostam, como foi o caso do surgimento da Cacau Show, do Alexandre Costa. Ele começou fazendo trufas aos 17 anos e transformou aquilo num negócio. Agora, sua marca já conta com mais de mil lojas.

Mas existe obviamente uma grande diferença entre os EUA e o Brasil neste aspecto ...
Sim, o que acontece é que o que gera um maior efeito multiplicador são os negócios de alto impacto. E eles são raridade dentre os novos negócios criados no Brasil. Nesse ponto, o país é fraco. E por quê? Porque as universidades são fracas, os centros de pesquisa são fracos e os engenheiros são fracos. O Brasil hoje é uma vergonha. Só 10% dos jovens formados nas universidades são engenheiros. Na China, esse número sobe para 40%, que é mais ou menos o padrão mundial. E os cursos de engenharia no Brasil, por falta de verba e laboratório, são fracos, mal quebram o galho. Faltam, portanto, engenheiros de alta capacidade. Como se desenvolve então negócios de alta tecnologia?

Mas é preciso ser engenheiro para montar um grande negócio?
Veja bem, infelizmente, a maioria dos negócios de alto impacto tem conteúdo tecnológico. A cidade de Santa Rita do Passa Quatro, por exemplo, é uma área de empreendedores. Lá, tem negócio para tudo quanto é lado. Por que isso aconteceu? Uma senhora, que era esposa de um embaixador do Brasil no Japão, encantou-se com o desenvolvimento tecnológico. Quando ela voltou para Santa Rita, ela decidiu fazer alguma coisa pelo Brasil e montou uma escola técnica na cidade. Essa escola técnica permitiu a criação de inúmeros negócios. Hoje, Santa Rita está cheia de pequenas fábricas de eletrônicos.

Existe uma idade ideal para começar a empreender?
As coisas que mais afetam a decisão de se lançar como empreendedor são as obrigações financeiras e as obrigações familiares. Quando você sai da universidade, arranja um emprego, casa e tem filhos, você vira escravo do salário. E aí você largar tudo para montar um negócio incerto, tendo que pagar a escola dos filhos .... acabou. Por isso que eu digo que existe uma janela de oportunidade na universidade. Não é à toa que é de lá que saem grandes ideias. A Apple e o Facebook, por exemplo, surgiram no ambiente da faculdade.

Mas não falta aos jovens uma certa maturidade?
Vai dizer isso para o pessoal que montou o Facebook. Vai contar isso para o Steve Jobs ou para o Bill Gates. Experiência de vida? Que experiência de vida? Eu vou tentando, vou arriscando. O Facebook começou com uma besteira, com um despeito por causa de uma menina.

Pela sua experiência, quais são as características que os empreendedores bem-sucedidos têm em comum?
O Bernard Shaw [dramaturgo irlandês] define para mim muito bem isso. Ele dizia que o homem conformado se adapta ao mundo e o não conformado tenta adaptar o mundo a si. Pronto. Aqueles não conformados são os empreendedores. São as pessoas que têm vontade de realizar. Eles querem ser os melhores. Essa necessidade de realizar é o que distingue as pessoas. Isso vale para tudo. Vale para a natação, basquete, tudo. Para o empreendedorismo, não é diferente. Para ser um bom empreendedor, é preciso ser um apaixonado.

Existe alguma cultura que se destaque mais por formar empreendedores?
Infelizmente, a cultura anglo-saxã neste ponto é mais favorável do que a latino-americana. Você já deve ter visto filmes americanos onde as crianças preparam limonada para vender, aprendem a cortar a grama do vizinho para ganhar dinheiro e distribuem jornal. E isso é muito comum lá, mas não é aqui. E sabe por quê? Aí vem o problema da diferença social. Trabalho manual no Brasil é considerado para pobre. Se você distribuir jornal aqui, você vai ganhar muito pouco. Não vale a pena para você ‘sujar suas mãos’. E o que seus amigos iriam falar de você se eles te vissem distribuindo jornal ou se você decidisse trabalhar como sacoleiro? Essa diferença social faz com que a sociedade brasileira não queira ‘sujar as mãos’. E, infelizmente, para montar um negócio é preciso sujar as mãos.

E qual você diria que é o ponto forte dos brasileiros?
Os brasileiros são bons chutadores. O que eu quero dizer com isso é que uma certa irresponsabilidade é bom. Os brasileiros arriscam mais. Se você pegar um operário brasileiro, ele está muito mais disposto a assumir riscos. Ele diz vamos tentar. Os alemães, por exemplo, se não conhecem determinados negócios, dizem não conheço, não sei. O brasileiro vai tentar dar um jeitinho. E esse jeitinho muitas vez dá certo.

A vida do empreendedor precisa necessariamente ser sofrida?
Sim. Tudo que tem sucesso, desculpe-me, é assim. E não é sofrida a palavra correta. Não aconteceu nunca de você se entusiasmar bastante com alguma coisa e chegar a varar a noite? É o que acontece geralmente com as pessoas bem-sucedidas. Elas se entusiasmam tanto pelo trabalho que se esquecem de almoçar, de jantar etc. Para ser empreendedor, é preciso ter paixão. Esse entusiasmo é fundamental para o sucesso.

Qual é a principal motivação que leva as pessoas a empreenderem? É querer ficar rico, se livrar do patrão ...
É a necessidade de realizar. É tão simples quanto isso. Ficar rico muitas vezes é consequência, não é a motivação do empreendedor. O negócio é importante e o dinheiro é parte da equação. Se o empreendedor não for um apaixonado, ou não estiver motivado por alguma coisa, é difícil ele e seu negócio darem certo.

Épocas de crise, como a que estamos vivendo, são boas para começar a empreender?
Quando há uma crise econômica, nós temos uma onda de empreendedorismo muito maior. Se as pessoas são despedidas e levam um dinheirinho, elas geralmente vão comprar um táxi, montar algum negócio, etc. Mas são negócios por necessidade. Agora, de repente, o cara se descobre um bom empreendedor e o negócio por necessidade vira por oportunidade.


quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Escritorios Virtuais - ANCNev: Sebrae registra 100 mil empreendedores individuais gaúchos

www.ancnev.com.br

Sebrae registra 100 mil empreendedores individuais gaúchos

NOTÍCIAS / EMPREENDEDOR INDIVIDUAL - 24/11/2011

Para 2012, meta da instituição é promover mais 45 mil formalizações no Rio Grande do Sul

Da Agência Sebrae de Notícias

Editora Globo

O Rio Grande do Sul alcançou a marca de 100 mil empreendedores individuais, nesta quarta-feira (23). A marca expressiva é resultado dos 45 mil EI formalizados entre setembro de 2009 e dezembro de 2010 somados aos 55 mil registrados em 2011.

"Uma conquista importante e que nos enche de satisfação, tendo em vista o papel decisivo que o Sebrae realiza neste processo, formalizando e atuando nacapacitação desses empresários", avalia o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae no Rio Grande do Sul, Vitor Augusto Koch.

Koch destaca o avanço da formalização dos profissionais autônomos em todo o país. "O Brasil reúne 1,8 milhão de empreendedores individuais, que produzem mais, empregam mais e usufruem dos seus direitos sociais que foram conquistados com a nova legislação".

Dentre os avanços na legislação do EI destacam-se a redução da alíquota de contribuição dos empreendedores individuais para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), de 11% para 5% sobre o salário mínimo, e a ampliação do teto de enquadramento, que passará de R$ 36 mil para R$ 60 mil em 2012.

Vitor Koch lembra que o Sebrae no Rio Grande do Sul busca ajudar o empreendedor individual a se transformar em uma microempresa e, quem sabe, numa pequena empresa no futuro. "Para isso estamos trabalhando, intensamente, no sentido de capacitá-los para gerenciarem seus empreendimentos e alcançarem o sucesso". Ele destaca ainda que o Sebrae no Rio Grande do Sul “realizou 14 edições da Semana da Formalização em 2011, somando mais de 4.500 atendimentos e formalizando mais de mil profissionais autônomos".

A meta para 2012 no Rio Grande do Sul é formalizar mais 45 mil empreendedores individuais. Até 2015, o objetivo é totalizar 147 mil novos profissionais autônomos formalizados, segundo a gestora do projeto do Empreendedor Individual no Sebrae no Rio Grande do Sul, Márcia Ferran.
Link:
http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/1,,EMI280875-17180,00.html

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Anatomia de Grey e os Escritórios Virtuais

23/11/11, 00:04


Por Carlos Gonçalves *
Um artigo recente de Emily Sokolow publicado no blog wixmobile.com salientava o facto de o escritório virtual ter sido declarado como o espaço de trabalho do Dr. Owen Hunt, da famosa série americana "Anatomia de Grey".


"The way I see it, my office is where I am!" Foi com esta afirmação que o Dr. Owen Hunt, recém-promovido chefe de Cirurgia, destacou que o modelo de organização do seu trabalho não se baseia num local fixo: o que realmente interessa é o trabalho que desenvolve e não o local onde o desenvolve. Não se trata apenas de utilizar as novas tecnologias para facilitar o nosso trabalho, como os "tablets" ou o acesso remoto ao escritório; o principal objectivo é o aumento da eficiência e da produtividade das nossas organizações.


Analisando este episódio, concluímos que se trata apenas de um exemplo de como as empresas e os profissionais devem lidar com os desafios da economia moderna e com o actual contexto de recessão. Os novos espaços de trabalho - quer sejam o modelo de escritório virtual, coworking ou teletrabalho - devem responder a duas necessidades fundamentais das organizações do séc. XXI: flexibilidade e racionalidade.


No caso dos Escritórios Virtuais, eles permitem que os profissionais desenvolvam em pleno o seu trabalho com custos mais reduzidos e de forma mais produtiva, onde quer que se encontrem, caso não necessitem de um escritório permanente para trabalhar.


Um estudo realizado este ano pela consultora Unwired Ventures concluiu que 71% dos profissionais das gerações mais novas está preparado para adoptar o escritório virtual, em contrapartida do escritório tradicional. Para além dos hábitos que se vão adquirindo no que respeita ao acesso remoto à informação, as principais razões prendem-se com o tempo de duração das viagens, a redução de custos, o equilíbrio entre a vida profissional e o conforto de se poder trabalhar em qualquer lugar. Foram, muito provavelmente, também estas as razões que levaram o cirurgião Dr. Owen Hunt a optar pela solução de Escritório Virtual.

* director-geral do Ávila Business Center de Lisboa - Portugal



terça-feira, 22 de novembro de 2011

Seis em cada dez brasileiros de classe média querem abrir negócio próprio


17/11/2011 - 16h04

Aiana Freitas
Especial para o UOL Economia, em São Paulo

Seis em cada dez brasileiros pertencentes à nova classe média com idade entre 18 e 35 anos pretendem abrir um negócio próprio. Em 91% dos casos, o objetivo é fazer isso nos próximos dez anos.

Os dados são de um levantamento feito pelo Instituto Data Popular com pessoas cuja renda familiar média é de R$ 2.295.

Para o sócio-diretor do instituto, Renato Meirelles, o desafio do governo para os próximos anos será justamente abrir caminhos para a realização desse objetivo.

"Não basta desburocratizar e reduzir imposto, é necessário casar essas ações com uma política de geração de emprego", diz. "Falta, por exemplo, incentivo ao microcrédito produtivo."

Segundo o Data Popular, 45,4% das pessoas de classe média pretendem viajar de avião no próximo ano e 40,3 % querem comprar um automóvel.

O estudo mostra também que 42,9% pretendem comprar um imóvel em até dois anos.

Fórum vai discutir políticas para a classe média em 2012

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (17) em evento que marcou o lançamento do 1º Fórum Novo Brasil, que será realizado em Brasília em março de 2012 e vai discutir políticas para beneficiar essa camada da população.

Ainda segundo o Data Popular, mais de 42 milhões de brasileiros ascenderam à nova classe média nos últimos dez anos.

Em 2001, esses consumidores eram 38,6% da população; hoje, são 53,9%. E a expectativa é a de que, até 2014, sejam 58%.

Poder de compra da classe emergente cresceu 90,8%

As pesquisas do instituto mostram que a nova classe média teve o poder de compra aumentado em 90,8% nos últimos dez anos, passando de R$ 1,2 trilhão em 2001 para R$ 2,3 trilhões em 2011.

Em 2001, o brasileiro emergente consumia 27 categorias diferentes de produtos. Hoje, são 41, número muito próximo daquele consumido pelas classes A e B (43).

As empresas, no entanto, ainda conhecem pouco o consumidor popular. Consideram, por exemplo, que para eles o preço é mais importante do que a qualidade, o que as pesquisas desmentem.

"Por isso, as lojas que entendem esse consumidor e vendem produto de boa qualidade têm um relacionamento duradouro com ele", diz Meirelles.

Consumidor de elite se considera classe média

Os dados do Data Popular mostram, ainda, um certo desconhecimento da população de renda mais alta sobre a que classe pertence. Segundo o estudo, 55% da população de classe AB acham que pertencem à classe média.

Também de acordo com o instituto, 48,4% dos brasileiros da elite consideram que houve uma piora na qualidade dos serviços depois do aumento do acesso à população de renda mais baixa.

Link da materia: http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2011/11/17/seis-em-cada-dez-brasileiros-de-classe-media-querem-abrir-negocio-proprio.jhtm

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Procura por escritórios virtuais, que permitem trabalhar e fazer reuniões em locais flexíveis, cresce 18% em um ano.

13/10/2011 10:53
TAMANHO DO TEXTO

Escritórios virtuais

por Da Redação

Forma de trabalhar e fazer reuniões em locais flexíveis cresce 18% em um ano

A procura por escritórios virtuais aumentou 18% em um ano, afirmas especialistas. O país tem hoje 600 companhias que oferecem este tipo de serviço, segundo Paulo Karnas, presidente da ANCNev (Associação Nacional dos Centros de Negócios e Escritórios Virtuais). O investimento mensal feito pelos clientes fica entre R$ 200 e R$ 500.

As regiões com maior crescimento são a Norte e a Nordeste, com ampliação de 25% no número de escritórios alugados, de acordo com Karnas. A maior demanda vem de pequenas empresas e de companhias estrangeiras que ao iniciarem suas operações no Brasil utilizam os serviços do escritório virtual, que inclui endereço comercial para uso em cartões de visita e materiais de marketing, número de telefone fixo, recepcionista para atender chamadas e receber correspondências, salas de reuniões, entre outros.

A Regus, empresa que atende 900 mil clientes por dia em 90 países, atribui esse crescimento à expansão das pequenas empresas e ao maior número de profissionais que trabalham em home office - tendência cada vez mais presente em todo o mundo. No Brasil, o aumento do empreendedorismo é outro fator que tem contribuído para maior procura deste negócio. Clientes como o Google, a GlaxoSmithKline, a Nokia e milhares de pequenas e médias empresas em crescimento se beneficiam da terceirização de suas necessidades de escritório e lugar de trabalho, permitindo que se concentrem em seus negócios principais.

Alguns profissionais usam o escritório virtual como um arranjo permanente, já outros adotam o serviço como um ponto de apoio, antes de expandir para um escritório físico - muitas vezes o mesmo endereço profissional utilizado como escritório virtual. “Mesmo com a economia em alta, as pequenas e médias empresas estão bastante conscientes da necessidade de manter o controle de custos. O escritório virtual proporciona aos profissionais liberais, startups e aos novos empreendedores os benefícios do home office, com a vantagem de manter um endereço comercial em área nobre, com recepcionista para atendimento telefônico profissional, e sem as despesas e o tempo gasto no gerenciamento de um escritório físico”, comenta o diretor geral da Regus no Brasil, Guilherme Ribeiro.

Muitas empresas globais utilizam o escritório virtual quando iniciam atividades em outras nações. É o caso da CN WorldWide - subsidiária da CN, a maior ferrovia do Canadá, que adota o sistema desde 2007. A empresa é especializada em soluções de logística para o transporte e está presente na China, Canadá e Estados Unidos. “No início das nossas transações comerciais no Brasil optamos pela locação de um escritório na Avenida Paulista, em São Paulo, para operações de vendas e marketing, em função da localização estratégica e da facilidade dos meios de transporte nessa região”, conta o diretor de Marketing da CN WorldWide, John William Fanelli Kirkup.

Em 2010, a CN WorldWide mudou-se para o interior de São Paulo, mas manteve o endereço da Av. Paulista, por meio do escritório virtual. Agora os executivos da companhia utilizam o local para reuniões de negócios sempre que necessário, e ainda contam com recepcionista para atender as ligações da empresa. “A opção representa uma grande vantagem financeira frente aos custos gerados pela manutenção de um escritório localizado numa região super valorizada de São Paulo como a Avenida Paulista”, acrescenta Kirkup.

Acesse o link: http://www.empreendedor.com.br/reportagens/procura-por-escrit%C3%B3rios-virtuais-que-permitem-trabalhar-e-fazer-reuni%C3%B5es-em-locais-flex%C3%AD

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Conselhos para chegar ao topo - Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios

Evento em São Paulo reúne grandes empresários para discutir o ambiente de negócios brasileiro

Por Thiago Cid

Os grandes executivos têm muito a ensinar aos pequenos empreendedores. Eles entendem bem as aflições de quem está começando porque boa parte também se lançou do zero para erguer seus impérios. Os ensinamentos tirados de anos de trabalho duro foram passados durante o evento CEO Summit, realizado pela fomentadora de negócios Endeavor e pela consultoria Ernst Young Terco, nesta quinta-feira (28), em São Paulo.

Durante o encontro, esses empreendedores e executivos contaram suas experiências e debateram temas decisivos para a economia brasileira, como empreendedorismo, gestão e inovação. São discussões válidas para empresas de todos os portes. Dizem respeito não somente à administração financeira, mas também a como lidar com um mundo que muda cada vez mais rápido. Gestão de pessoas, inovação de processos e ascensão dos consumidores na base da pirâmide foram algum dos tópicos tratados. Trouxeram também suas histórias de vida, nas quais os empreendedores podem se espelhar e tirar motivação para seguir na luta diária para se firmar no mercado.

Confira abaixo o que disseram alguns desses exemplos empresariais brasileiros:

Abílio Diniz – presidente do conselho de administração do Grupo Pão de Açúcar, maior varejista do país, controladora das marcas Pão de Açúcar, Extra, Ponto Frio e Sendas, entre outras

Um dos maiores empresários do Brasil, Abílio falou sobre as coisas da vida – e como elas afetam os negócios. Para ele, o empresário não pode ter sonhos. Deve ter metas. O resultado de cada dia deve superar ao do anterior. Segundo ele, foi esse modo de vida que o fez superar momentos terríveis, como seu sequestro, em 1989, e a briga que rachou a família Diniz e quase levou o Pão de Açúcar à falência, no início da década de 1990.

Conhecido pela disciplina, Abílio revelou sobre o coração. “É possível a empresa ter alta performance e ser amada”, diz. “Uma empresa é gente, processos e gente”. Para ele, a ferramenta que alinha tudo isso é a cultura da empresa, que deve ter valores humanos e realmente ser praticada, do topo à base. Sem isso, não é possível ter equilíbrio emocional, qualidade que ele diz ser uma das que mais admira e exige de seus colaboradores.

Sobre aspectos práticos, Abílio citou os dois setores com maior capacidade de acelerar – ou empacar – os negócios, sobretudo no varejo. São eles a logística e a tecnologia da informação. Também comentou sobre as relações com sócios, o que, em diferentes momentos de sua vida, renderam-lhe muita dor de cabeça. “Empresários não devem brigar, isso é para namorados”, afirma. “Não pode ter ódio. Somos homens de negócios, temos de negociar”.

Rubens Menin - fundador da construtora MRV Engenharia, especializada em empreendimentos para as classes mais baixas. É reconhecida como a empresa que mais constrói casas no Brasil, com cerca de 40 mil domicílios erguidos por ano.

Desde o inicio, em 1979, a construtora voltou seu foco para a baixa renda. Na época, a decisão poderia foi considerada ousada. Não havia estabilidade financeira, e o poder de compra das classes mais baixas era muito menor se comparado com os dias de hoje. “A saída era deixar a fase artesanal e ir para a industrial”, diz Menin. “Na MRV trabalhávamos para melhorar a produção em massa.”

A empresa foi fundada com US$ 100 mil. Segundo Menin, era o preço de três fuscas. “Por estarmos sempre precisando de dinheiro, não deixávamos de nos preocupar com a gestão, o capital de giro e o fluxo de caixa.” Em 2010, a empresa faturou cerca de R$ 3 bilhões. A receita do sucesso: gestão, inovação e eficiência nos processos.

Três dogmas nortearam o crescimento da empresa, segundo o executivo: 1) crescer sem perder qualidade operacional; 2) querer ser um grande player; e 3) tentar ser o maior player. Com a competitividade crescendo, não há margem para erro e a produtividade precisa ser crescente. Na visão de Menin, isso não vem sem um esforço da empresa para capacitar seus funcionários. “Não é custo, é investimento”.

Para inovar, a MRV conta com seus funcionários e colaboradores. A empresa montou um banco de ideias – considerado por Menin “uma das principais ferramentas de inovação” – e já utilizou mais de 2.000 sugestões. Os conselhos aprovados são remunerados e implantados. Tais ações fizeram com que a produtividade quase dobrasse em sete anos, de acordo com Menin.

Omar Hauache - presidente do Grupo Fleury, maior centro de medicina diagnóstica do país, com mais de 3.000 testes em 37 diferentes áreas médicas.

Para Hauache, os motivos do sucesso do Laboratório Fleury podem ser elencados. Primeiro foi a constante busca por qualidade e inovação. “Nós criamos no nosso setor o conceito de one stop shop, em que o cliente pode fazer todos os exames em um só local”, afirma. O segundo é prestar atenção nas pessoas – sejam clientes ou colaboradores. Ele diz que o grupo sabe dialogar com qualquer público. O terceiro é uma gestão segura, com financiamento próprio. “Antes do IPO, em 2009, só havíamos pedido crédito uma única vez em 81 anos.” Apesar da alavancagem quase nula durante oito décadas, a empresa não é avessa ao risco. Antes mesmo da abertura de capital, o Grupo Fleury já tinha musculatura suficiente para ampliar seus negócios em uma ousada série de aquisições: nos últimos nove anos, comprou 26 empresas.

Anderson Birman - fundador da Arezzo, maior marca de calçados do país, com capital listado na bolsa e valor de mercado estimado em R$ 1,8 bilhão

Birman falou da vida pós-IPO – o sonho de muitos empreendedores. Segundo ele, a empresa precisa tomar muito cuidado após esse tipo de operação. O risco é perder o foco no mercado de capitais e descuidar do operacional. “Temos de lembrar que não somos uma empresa financeira”, diz. Entre as dificuldades enfrentadas no novo estágio da empresa, cujo capital foi aberto em 2009, está estruturação do setor de relação com investidores.

José Seripieri Junior - fundador da Qualicorp, líder nacional em vendas e gestão de planos de saúde, listada na BMF & Bovespa.

Para Junior, a perseverança deve ser a principal virtude do empreendedor. Apesar de ser um termo subjetivo, explica muito da trajetória vitoriosa de sua empresa. Junior começou vendendo produtos do Paraguai. Depois percebeu o potencial dos planos de saúde. Só havia um problema: ele era gago. “Vendia porta a porta e não conseguia falar por telefone, o que é terrível para um vendedor.” A sacada da Qualicorp foi a percepção de que ele tinha de concentrar suas vendas em um grupo de pessoas, em vez de atirar a esmo. Em 1987 ele passou a vender planos para entidades de classe e a empresa tomou corpo. “É mais fácil pescar em um aquário que em um oceano”, afirma.

O outro aspecto destacado por Junior foi o foco nas pessoas. “Plano de saúde é commodity”, diz. “Nós crescemos por causa de nosso pós-venda, ou seja, o cuidado com nossos clientes.” O desafio, segundo ele, é responsabilizar-se pelos produtos de outras pessoas, uma vez que a Qualicorp comercializava os planos, mas não era dona deles. De acordo com o empresário, houve inúmeras vezes em que a Qualicorp saiu prejudicada por causa de problemas dos próprios planos, mas, como era ela quem os vendia, deveria ter responsabilidade pelos produtos.

Seu grande conselho é organização. “Empreendedores são pessoas cheias de ideias, loucas para inovar, mas são desorganizados”, diz. Para ele, a receita para crescer é somar a vontade do empreendedor ao zelo de um administrador.