28/09/11, 00:03
Por Carlos Gonçalves, Avila BusinessCenters*
Os novos modelos de funcionamento dos espaços de trabalho foi o tema central da Conferência Anual da Office Business Center Association Internacional (OBCAI), realizada este mês nos EUA, ao ponto de ter sido votada a alteração da sua designação para Global Workspace Association.
Na prática, trata-se apenas de ajustar o nome a uma nova realidade: a oferta de soluções globais, que vão muito para além do escritório tradicional e que contemplam novas soluções: o escritório virtual, os espaços partilhados de trabalho (Coworking) e o secretariado à distância (Virtual Assistants).
Há muito que os Centros de Escritórios deixaram apenas de alugar salas: hoje em dia são verdadeiros Centros de Negócios e de Networking, onde as empresas e os profissionais encontram apoio na fase inicial do negócio, mas também no seu período de crescimento, podendo fazer "upgrades" e "downgrades" de acordo com as suas necessidades, usufruindo de um serviço chave-na-mão, de espaços de trabalho pontuais e de salas de reunião.
Flexibilidade e racionalização de custos são as palavras-chave. Os últimos dados publicados nos EUA referem que 40% da força de trabalho daquele país pode trabalhar remotamente, sendo que as novas tecnologias têm dado uma resposta efectiva às necessidades dos profissionais e das empresas, com especial destaque para as aplicações móveis que têm surgido no mercado, uma das quais 100% portuguesa - o myOffice - a primeira aplicação mundial de escritório virtual para dispositivos móveis, disponível na AppStore da Apple, no Android Market, e em breve optimizada para Blackberry e Nokia.
Analisando as temáticas que foram apresentadas na Conferência Internacional e as novas tendências de consumo, conclui-se que Portugal, apesar do seu mercado reduzido, apresenta um bom desempenho a este nível, não só ao nível da qualidade das instalações, mas também no que respeita à inovação e à adopção de novos conceitos em expansão no mundo, como é o exemplo do coworking. Portugal apresenta seguramente uma das taxas de crescimento mais elevadas da Europa no que respeita à abertura de espaços de coworking, não só em Lisboa e Porto, demonstrando que os nossos empreendedores estão atentos à evolução deste mercado, que deixou de pertencer unicamente aos empresários que trabalham entre quatro paredes num único local. Hoje, o escritório é onde o homem quiser: com todas as vantagens ao nível do equilíbrio entre a sua vida pessoal e profissional, produtividade, racionalização de custos e aumento da mobilidade.
Uma nota especial para destacar o papel da portuguesa Carolina Rendeiro, ex-presidente da Office Business Center Association Internacional (OBCAI), actual Global Workspace Association, que este ano passou o testemunho após dois anos à frente da Associação. Radicada nos EUA, é uma das personalidades mais respeitadas neste mercado há mais de 30 anos, merecendo reconhecimento dos seu pares.
www.avilabusinesscenter.com
www.escritoriosinteligentes.blogspot.com
Link: http://www.oje.pt/esp--de-negocios/opiniao/o-escritorio-e-onde-o-homem-quiser
Os novos modelos de funcionamento dos espaços de trabalho foi o tema central da Conferência Anual da Office Business Center Association Internacional (OBCAI), realizada este mês nos EUA, ao ponto de ter sido votada a alteração da sua designação para Global Workspace Association.
Na prática, trata-se apenas de ajustar o nome a uma nova realidade: a oferta de soluções globais, que vão muito para além do escritório tradicional e que contemplam novas soluções: o escritório virtual, os espaços partilhados de trabalho (Coworking) e o secretariado à distância (Virtual Assistants).
Há muito que os Centros de Escritórios deixaram apenas de alugar salas: hoje em dia são verdadeiros Centros de Negócios e de Networking, onde as empresas e os profissionais encontram apoio na fase inicial do negócio, mas também no seu período de crescimento, podendo fazer "upgrades" e "downgrades" de acordo com as suas necessidades, usufruindo de um serviço chave-na-mão, de espaços de trabalho pontuais e de salas de reunião.
Flexibilidade e racionalização de custos são as palavras-chave. Os últimos dados publicados nos EUA referem que 40% da força de trabalho daquele país pode trabalhar remotamente, sendo que as novas tecnologias têm dado uma resposta efectiva às necessidades dos profissionais e das empresas, com especial destaque para as aplicações móveis que têm surgido no mercado, uma das quais 100% portuguesa - o myOffice - a primeira aplicação mundial de escritório virtual para dispositivos móveis, disponível na AppStore da Apple, no Android Market, e em breve optimizada para Blackberry e Nokia.
Analisando as temáticas que foram apresentadas na Conferência Internacional e as novas tendências de consumo, conclui-se que Portugal, apesar do seu mercado reduzido, apresenta um bom desempenho a este nível, não só ao nível da qualidade das instalações, mas também no que respeita à inovação e à adopção de novos conceitos em expansão no mundo, como é o exemplo do coworking. Portugal apresenta seguramente uma das taxas de crescimento mais elevadas da Europa no que respeita à abertura de espaços de coworking, não só em Lisboa e Porto, demonstrando que os nossos empreendedores estão atentos à evolução deste mercado, que deixou de pertencer unicamente aos empresários que trabalham entre quatro paredes num único local. Hoje, o escritório é onde o homem quiser: com todas as vantagens ao nível do equilíbrio entre a sua vida pessoal e profissional, produtividade, racionalização de custos e aumento da mobilidade.
Uma nota especial para destacar o papel da portuguesa Carolina Rendeiro, ex-presidente da Office Business Center Association Internacional (OBCAI), actual Global Workspace Association, que este ano passou o testemunho após dois anos à frente da Associação. Radicada nos EUA, é uma das personalidades mais respeitadas neste mercado há mais de 30 anos, merecendo reconhecimento dos seu pares.
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